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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Alternativa

Há quem considere a música “uma forma de arte”, uma forma de expressar sentimentos, uma sinfonia acertada entre vários ritmos, letras e sons, conjugados com o próprio silêncio.

No meio de tantas tendências musicais, de ritmos e estilos diversificados existe a chamada música alternativa ou underground. Um tipo de música menos comercial e menos conhecida do público. No entanto, considera-se já, que estas classificações começam a ser meras formalidades, convenções meio ultrapassadas pois, cada vez mais, os géneros se misturam e nãos se dirigem apenas para um grupo em particular. Já há quem ouça música alternativa e música comercial e consiga apreciar as duas. Cada uma destas tendências musicais tem o seu público-alvo, é certo, mas, já não tão exclusivamente.

Este estilo surgiu em antagonismo à música mainstream, uma música comercial, bem mais conhecida, que está ao alcance de todos, disseminada pelos meios de comunicação. Mainstream é a cultura do grande público. Exemplos de música deste estilo são a música Popular, Pop, Rap, Rock (tradicional), etc.

O estilo alternativo é um estilo que consegue conquistar fãs sem, no entanto, obter sucesso comercial. Não atinge lugares cimeiros em tops nacionais ou internacionais porque nem chega a ser conhecida nesse sentido. São muitos os tipos de música underground que podemos encontrar, desde o Rock ao Heavy Metal, Música Eletrónica, Experimental, entre outros.

Se por um lado temos bandas conhecidas do público como Ramstein, Moonspell, artistas pop como a Madonna, por outro lado temos bandas com géneros musicais alternativos, que se escolhem em vez de, como os Deftones, John Zorn saxofonista e compositor. Fazendo uma pesquisa encontraríamos infinitos nomes que se opunham de um lado e de outro.

Há quem considere que se “foge” para a música alternativa pelo facto de não se querer pertencer às grandes massas que ouvem o mesmo tipo de música, as letras têm “mais substância” e o “espetáculo é mais verdadeiro e menos fabricado”, a opinião de quem ouve os dois tipos de música, e consegue apreciar os pontos onde as duas linhagens musicais convergem.

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